Para minha sorte, e de todos que amamos cores, a Cor está se tornando cada vez mais um elemento fundamental no design.
Lá atrás em 2012/2013 quando comecei a dar meus primeiros passos em projetos de interiores saíamos do mundo dos beiges e marrons e entrávamos com força no mundo dos cinzas e greiges (grey + beige). O livro “50 sombras de cinza” é relatado como o grande disparador desta tendência que inundou passarelas e ambientes.


Na época também víamos pontos de cor intensos em peças de mobília. Por exemplo, um pufe, uma poltrona, acessórios coloridos e também ambientes com uma parede colorida como acento.

Também foi por volta de 2013 em que começou a se gestar no mundo o que hoje conhecemos como a tendência do “rosa millennial”, tendência que começou a se sentir aqui no Brasil em 2016 mas que chegou com força somente em 2017. E isto serve para entender como, ainda vivendo em um mundo híper-ultra-súper globalizado, quando se trata de cor há movimentos que demoram um tanto para chegar até a nossa casa.


Mas a minha animação e empolgação mais recente é a força crescente do uso de uma paleta de cores cada vez mais ampla em ambientes interiores. Comecei a sentir vibrações positivas neste sentido desde 2016 e agora já são sinais gritantes, impossíveis de obviar: a cor está em paredes, pisos e tetos (sim, tetos, você leu corretamente) e em cada elemento que forma o nosso projeto sejam estofados, tapetes, tecidos, mobília, azulejos, pastilhas, madeiras, eletrodomésticos, luminárias e até em luzes coloridas que banham os ambientes para criar novas atmosferas.

E não estou me referindo aqui a uma ou outra cor que possa estar na moda, estou me referindo ao uso “da Cor”, a Cor como elementos fundacional, a Cor como protagonista principal não mais como acento ou acessório. Assim todos nós, profissionais que usamos cores no nosso dia a dia, precisamos nos aprofundar no estudo de cores, entender os benefícios de usar cores, refletir sobre memórias afetivas de cores (nossas e dos nossos clientes) e definitivamente perder o medo de usar cores, desterrando mitos e criando as nossas verdades no uso da cor.
E ainda quando vejo esta nova abordagem no uso da cor claramente no mundo dos ambientes e interiores, acredito que isto serve também para outras atividades afins (moda, arte e design) já que a híper-ultra-súper globalização também se vê na interferência de inúmeras referências ao ponto de não saber como uma tendência começa, aonde termina ou de que forma continua. No próximo news daqui 15 dias >>> vamos falar sobre cores pontuais, novas ideias e referências para enriquecer o nosso processo de criação. Até! Boa semana colorida! Felicitas